quarta-feira, 21 de julho de 2010

O vulcão da Islândia pode ter gerado mais vida no mar



A nuvem de cinzas do vulcão islandês Eyjafjöll, que parou os aeroportos europeus em Abril e Maio, pode ter gerado mais vida no mar.
Uma equipa de cientistas está a recolher informação para perceber de que forma a erupção vulcânica afectou a biologia marinha no Atlântico Norte, ao ponto de provocar o florescimento de uma enorme quantidade de algas microscópicas.
A um mês de terminar a segunda expedição na região, os investigadores detectaram "níveis elevados" de ferro nas amostras de sedimentos recolhidas do oceano.
Os investigadores pretendem certificar-se de que as partículas de ferro contidas na nuvem de cinzas vulcânicas entraram no mar e causaram o aparecimento de uma extensa mancha de minúsculos organismos, conhecidos como fitoplâncton, que têm a capacidade de fazer a fotossíntese (processam o dióxido de carbono e produzem
oxigénio).
Para o efeito, estão a recolher amostras de ferro, e de outros nutrientes, das águas e da atmosfera e a monitorizar o crescimento biológico no Atlântico Norte.
A equipa de cientistas promete divulgar "dentro de meses" os resultados da investigação.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Fenómeno raro no Algarve

No dia 7 de Julho de 2010, ocorreu no Algarve, pela primeira vez um tsunami meteorológico. O fenómeno foi observado entre as 8h30 e as 9h00, pelo menos em dois locais: no Rio Arade, em Silves, e ainda na Ria Formosa.

O que é um tsunami meteorológico?

O tsunami meteorológico, é um fenómeno gerado por perturbações atmosféricas. As ondas associadas podem ser originadas por ondas gravíticas atmosféricas, passagens de frentes, linhas de borrasca, entre outros fenómenos atmosféricos. Um tsunami meteorológico é caracterizado pelas mesmas escalas espaço-temporais das ondas associadas a um tsunami de origem sísmica, e podem de forma semelhante afectar zonas costeiras, sobretudo em águas pouco profundas, tais como, baías e portos, apresentando uma forte amplificação e propriedades de ressonância.

Há relatos de que um operador que estava a embarcar turistas no cais de Silves – rio Arade - viu o seu barco ficar em seco de repente, depois das águas do rio terem baixado cerca de meio metro e na Ria Formosa, há o caso do barco que fazia a ligação entre Olhão e a Praia do Farol que terá ficado momentaneamente encalhado, quando a altura das águas baixou de forma muito rápida.

Investigadores ligados à Universidade do Algarve e a outras entidades estão a recolher dados e a analisá-los para encontrar uma explicação cabal para o fenómeno meteorológico que afectou a zona costeira do Algarve.

Em Portugal, por serem muito raros, os tsunamis meteorológicos não têm nenhum nome especial. Mas são conhecidos por rissaga (Catalunha), milghuba (Malta), marrobbio (Itália) ou abiki (Japão).

segunda-feira, 28 de junho de 2010

"Earth Song"

"Earth Song" nunca foi lançada como single nos Estados Unidos, historicamente o maior poluidor do planeta.

segunda-feira, 8 de março de 2010

domingo, 21 de fevereiro de 2010

O combustível do futuro está nas criaturas que habitam o fundo do mar?



O cientista norte-americano Craig Venter, com 63 anos, autor de dois grandes marcos da ciência: descobriu o método mais rápido de descodificação do ADN, que viria a ser o adoptado e foi o primeiro a tornar público o ADN de um indivíduo o seu próprio, para não ser acusado de violação de privacidade, anda desde 2003 a dar a volta ao mundo a bordo de um navio, o Sorcerer II, onde montou um laboratório onde analisa amostras de água recolhidas nas várias zonas por onde vai passando, por estar convencido de que o segredo para os problemas mais prementes da humanidade está nos oceanos. Ali imagina que estará a chave para um velho sonho da Medicina, a criação de fármacos ajustáveis ao ADN de cada um, espera sequenciar o genoma de centenas de milhões de microorganismos. Também conta descobrir um novo combustível, sem emissões de CO2, acredita que encontrará uma bactéria capaz de transformar a luz do Sol em energia limpa.
A viagem de Craig Venter, no Sorcerer II, tem sido comparada com à de Darwin, no Beagle, que permitiu, no século XIX, desvendar a origem das espécies. A sua aventura à volta do mundo termina este ano muito próximo de nós, no Mediterrâneo. Veremos se o combustível do futuro não está em jazigos, como o petróleo, mas está mesmo no fundo do mar, no organismo das criaturas que o habitam.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Coleccionador de arte italiano encontra dente e dedos de Galileu Galilei



Um coleccionador de arte encontrou um dente e dois dedos (um polegar e um indicador) do cientista italiano Galileu Galilei, que morreu no século XVII.

O dente e os dois dedos (juntamente com outro dedo e uma vértebra) foram retirados do corpo de Galileu por cientistas e historiadores durante uma cerimónia de enterro 95 anos após a sua morte, que ocorreu em 1642.
As relíquias recém-encontradas passaram de um coleccionador para outro até que se perderam, em 1905. O dedo e a vértebra que não se perderam foram conservados desde 1737 em estado mumificado em museus, em Florença e Pádua.
Estas partes do corpo de Galileu serão exibidas em 2010, quando o museu reabrir após trabalhos de renovação.
Galileu Galilei, nascido em Pisa em 1564, é considerado um dos pais da ciência moderna devido aos seus estudos em física, matemática e astronomia, onde liderou grandes avanços no desenvolvimento do telescópio.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Meses de trinta e cinco dias



Um investigador da Universidade de Toronto, no Canadá, propõe-se resolver o que séculos de estudos envolvendo astrónomos, astrólogos, e cientista em outras áreas não conseguiram fazê-lo: como dividir de forma científica e rigorosa 365,2423 dias que a Terra demora a dar a volta completa ao Sol.
O calendário gregoriano utilizado na maior parte dos países, é uma vitória da Igreja (o papa Gregório XIII introduziu-o em1582). Agora, Irv Bromberg propõe um calendário que atribui a Fevereiro, Maio, Agosto e Novembro 35 dias e 28 a qualquer dos outros. Neste novo calendário, todos os meses começam a uma segunda-feira.

Portugal é o segundo país do mundo com maior peso das eólicas



Por cada 100 Watt de electricidade consumidos no ano passado nos lares portugueses, 15,03 Watt vieram do vento, um valor que eleva o país do terceiro para o segundo lugar mundial no contributo de energia eólica, atrás da Dinamarca e agora à frente da Espanha.
Com um crescimento de produção também nas outras fontes renováveis (mais 24,7 por cento de hidroelectricidade, mais 315 por cento de fotovoltaico, que partiu de uma base muito baixa) e ainda com o contributo das energias limpas usadas, por exemplo, na co-geração e na biomassa, as renováveis representaram 35,9 por cento de todo o consumo de energia eléctrica em Portugal no ano passado.

O presidente da Associação Portuguesa das Energias Renováveis (APREN), António Sá da Costa, admite que o país pode chegar aos 45 por cento no final de 2010 "mas será difícil". Para isso, precisa de ver arrancar todos os projectos eólicos em marcha e à espera de licenciamento, ter prontos os reforços de potência das barragens da EDP, ter mais co-geração com energia renovável e, em especial, que o consumo não cresça ou cresça apenas um por cento. Se crescer mais, precisará de importar energia e esta será fóssil, diluindo o peso das renováveis.

Em Espanha, segundo os dados da Red Electrica, a energia eólica cobriu 14,3 por cento da procura. Passou de segundo para terceiro lugar, em termos mundiais, mas ainda assim tem razões para assinalar também o facto: a energia eólica produziu mais 15,57 por cento do que em 2008, ultrapassou pela primeira vez o carvão e confirmou-se como a terceira tecnologia do sistema eléctrico do país. Na Dinamarca, a eólica pesa mais de 20 por cento.

Lâmpada de Edison morre aos 130 anos



Ao criar ampolas de LED com casquilhos adaptados à maioria dos pontos de ligação domésticos e industriais, a tecnologia que utiliza o movimento de electrões em semicondutores está mais próxima de substituir as tradicionais lâmpadas de incandescentes (condenadas à extinção na EU até 2012) e mesmo as já muito populares economizadoras.
A lâmpada de incandescência faz em breve 130 anos. Edison registou a sua patente em Janeiro de 1880 e a partir dessa data o seu invento começou a ser produzido em massa, mas agora, em nome do ambiente, a lâmpada de Edison terá que ceder lugar às suas congéneres do século XXI.