quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Trabalhar durante sete meses sem saber que está aposentada

Peço desculpa incluir este desabafo neste blogue,pois não tem nada a ver com a ciência, no entanto, é um caso insólito que foi vivido por uma professora que trabalhou 39 anos a leccionar disciplinas relacionadas com a ciência. É uma desabafo e um alerta. A minha aposentação tem mexido muito com o meu sistema nervoso. Fui enganada, fui prejudicada no valor da mesma. É estranho. Como se pode errar no preenchimento do respetivo requerimento? É um absurdo conforme vou explicar… O mau preenchimento do requerimento do meu pedido de aposentação acabou por ser um erro bipartido entre mim e os serviços administrativos da instituição onde trabalhava. Assumo alguma culpa no caso, por, em primeiro lugar, não usar óculos, em segundo, por não ter exigido as informações que, por direito, me deveriam ter sido prestadas e, por último, por ter confiado de mais em quem me tratou da documentação. A funcionária em causa também estava, ela própria, a pedir a aposentação antecipada e eu disse-lhe que confiava 100% nela. Desloquei-me com frequência aos serviços para falar com ela e, de todas as vezes que lá fui, dizia-lhe:  Que bom, ainda não saiu a minha aposentação! Gostava que o meu processo fosse dos últimos a despachar!”. A funcionária comentava: “Ainda bem que os processos estão muito atrasados.” Nunca me disse, no entanto, que eu poderia alterar as condições do pedido em qualquer altura. Os requerimentos para aposentação contêm um espaço onde se pode colocar uma data posterior à data do requerimento para ser considerada como a data em que queremos que a nossa reforma seja atribuída. Esse campo com a data não deve ser preenchido quando um funcionário pede aposentação antecipada a que tem direito; apenas é de preenchimento obrigatório no caso de quem ainda não tenha atingido as condições necessárias para poder ser aposentado e que apresenta o requerimento com algum tempo de antecedência (cerca de três meses). No meu caso, portanto, a referência dessa data nunca deveria ser preenchida, mas foi. Segui o conselho da funcionária e preenchi-o, sempre pensando que a data que escrevi – “31 de dezembro de 2012” – era a data de envio do requerimento. Se o espaço fosse em branco, iriam ser consideradas as condições legais à data de entrada do requerimento na Caixa e as condições de facto existentes (idade e tempo de serviço) à data da pronúncia do despacho. Ninguém em seu perfeito juízo iria preencher esse espaço e, ainda por cima, colocar a data a considerar para a atribuição da pensão vinte dias depois da data do envio do requerimento, uma vez que a contagem de tempo de serviço e da idade, param nessa data! Foi exatamente o que aconteceu comigo: só me contaram a idade e o tempo de serviço exatamente até ao dia que foi indicado nesse espaço – 31 de dezembro de 2012. Devido a este absurdo, andei a trabalhar sete meses (o tempo que decorreu entre a data do envio do requerimento e a pronúncia do despacho), sem que esse tempo, no qual me fizeram todos os descontos legais, tivesse sido contado, assim como a idade o não foi também. Perdi cerca 3,5% (7x 0,5%) do valor a que tinha direito. A carta da Caixa Geral de Aposentações (CGA), que recebi em julho de 2013, a informar-me de que já estava aposentada desde de 31 de Dezembro de 2012 caiu como uma bomba! Solicitei então à CGA que reconsiderasse o meu caso insólito, mas o pedido foi indeferido. Infelizmente esse pedido teve de ser enviado em meu nome e não em nome da instituição onde trabalhava, pois fui informada de que eu já não era funcionária da mesma. É de referir que a funcionária dos serviços administrativos que tratou do meu processo também pediu a aposentação antecipada, mas preencheu o formulário de forma correta – deixou o espaço em branco – e, neste momento, ainda aguarda tranquilamente o despacho. Também tive conhecimento de que um colega (o qual, do mesmo modo, requerera a aposentação antecipada) se apercebeu desse erro, cometido pela mesma funcionária, no preenchimento do seu próprio formulário. Este colega dirigiu-se à CGA e “apagou” o campo em causa e, por isso, não foi penalizado. Além disso, avisou um outro colega e permaneceu calado até receber a aposentação. Nota: Este modelo de requerimento já foi substituído por outro e agora quem pedir a aposentação não vai cometer este erro absurdo! ex-Professora de FQ na Escola Manuel de Figueiredo, Torres Novas Filipa Vicente

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Plantas na sala de aula podem melhorar o sucesso escolar

Ter plantas na sala de aula pode melhorar as prestações nos exames. Não é por uma questão estética, mas sim porque os altos níveis de dióxido de carbono prejudicam a capacidade de aprendizagem. As plantas podem ser a solução para o “síndrome das salas de aula doentes”, porque ao realizarem a fotossíntese consomem o dióxido de carbono e fabricam oxigénio, logo melhoram a qualidade do ar de uma maneira natural e económica. A capacidade de resposta por parte dos alunos é significativamente mais baixa quando a concentração de CO2 é superior ao recomendado. Apesar de ser já conhecida a síndrome dos edifícios doentes, que afeta principalmente os empregados de escritórios, existe ainda pouca informação sobre os efeitos resultantes do ambiente da sala de aula no desempenham dos alunos. A densidade ocupacional nas salas de aula é superior à dos escritórios, principalmente nas salas do 1º ciclo, onde os alunos passam muitas horas fechados.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

A verdadeira razão por que as zebras têm riscas



Admita-se que as riscas pretas e brancas não são grande camuflagem. Por isso mesmo, o padrão das zebras era um mistério científico: até Charles Darwin confessou a sua incompreensão. Agora, investigadores húngaros e suecos descobriram a vantagem das riscas: atraem menos as moscas que se alimentam de sangue do qualquer outra pelagem animal. Nos testes que fizeram com os cavalos artificiais cobertos de cola, os riscados foram os que menos moscas capturaram.

A Amazónia a vermelho



A floresta da Amazónia não é apenas verde. Um grupo de investigadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos da América, sobrevoou a maior reserva florestal do mundo e fotografou a paisagem com equipamentos de tecnologia avançada – um deles foi desenvolvido pela NASA.
As máquinas registam elementos invisíveis a olho nu, como os componentes químicosde diferentes espécies e o nível de carbono, que permitem depois criar imagens em 3D que formam um mapa de diversidade da Amazónia e possibilitam a medição física e química de grandes áreas de floresta.
O resultado final é bastante colorido. Por exemplo, as zonas a vermelho significam uma grande concentração de carbono. E todas as outras cores representam a presença de diferentes espécies de seres vivos.
No entanto, as fotografias ajudam também a medir a degradação da floresta. “ O mapeamento 3D oferece uma nova forma de avaliar as florestas em termos de poluição, composição de espécies de árvores, habitat para animais e outras espécies não vegetais” , diz um dos cientistas.

Fonte: revista Sábado de 27 Fevereiro de 2012

quinta-feira, 7 de julho de 2011

terça-feira, 28 de junho de 2011

Museu da Ciência britânico expõe relógio "comedor do tempo"




O inventor John Taylor ao lado de seu relógio que está exposto no Museu de Ciência em Londres
O Museu da Ciência em Londres expõe actualmente um relógio fabricado pelo inglês John Taylor que indica as horas sem os tradicionais ponteiros do relógio.
A parte de cima é decorada com uma criatura que "devora" os segundos conforme eles passam - também chamada de "Chronophage" ("comedor do tempo").
O mecanismo da peça, que levou mais de dois anos para ser feita, é baseado num modelo antigo, datado do século XVIII.
O relógio fica originalmente no Corpus Christi College, em Cambridge, e um de seus ex-alunos, o físico Stephen Hawking, esteve na inauguração do objeto em 2008.

fonte: Folha.com

domingo, 19 de junho de 2011

Cometa “hiperativo”



O cometa Hartley2 foi visitado pela sonda da NASA Deep Impact a 4 de Novembro de 2010. A sonda passou, nesse dia, à distância de 694 quilómetros para fazer registos de imagens, observação do núcleo e cabeleira e colheita de partículas provenientes do jacto que emite.
É um cometa de pequena dimensão com a forma de um feijão, tem um movimento de rotação sobre um eixo bem definido, mas também move-se como estivesse às cambalhotas. A sua actividade é muito intensa libertando jactos de dióxido de carbono e de água e a sua cabeleira, que o envolve como uma atmosfera, às vezes parece soluçar.
Por tudo isto, o veredito sobre o Hartley2 é que se trata de um cometa “hiperativo” diferente de outros cometas já estudados de perto pelos astrónomos.