quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Os Meteoritos valem fortunas!



As figuras mostram o meteorito Willamette, de onde foi retirado o Crown Section

No decorrer das aulas de CFQ aos alunos do 7ºAno e, ao explicar a diferença entre meteoros e meteoritos, falei do facto de a Terra de vez em quando sofrer embates resultantes da queda de meteoritos e falei do preço dos mesmos no mercado internacional. Os alunos ficaram admirados com os preços elevadíssimos.
Que coincidência! Hoje, na revista Sábado, vem a notícia que passo a transcrever:
Meteoritos muito caros
Ficaram sem compradores os meteoritos mais caros incluídos no primeiro leilão do género, realizado no fim-de-semana em Nova Iorque. Raridades como o Crown Section, do meteorito Willimette, encontrado em 1902 (avaliado em 763 mil euros, ou o Branham, descoberto em 2005 (405 mil euros), não foram vendidos, apesar da presença de entusiastas como Steven Spieberg e Nicolas Cage. A mais cara pedra vendida, por 85 mil euros, é um pedaço do meteorito Sikhote-Alin, descoberto na Sibéria. Por 75 mil euros foi comprada uma caixa de correio atingida por um meteorito.”

Qual é a idade dos meteoros que atingem a superfície da Terra?
Os meteoritos provenientes de asteróides têm 4,5 mil milhões de anos. Os lunares, mais jovens, têm 2,5 mil milhões e os de Marte 65 milhões.

domingo, 21 de outubro de 2007

Computadores contra o Ensino

Achei este artigo insólito, numa altura em que não se fala de outra coisa.Compre um portátil por 150€!

Nuno Crato - Única, Expresso nº 1821,Domingo, 23 de Setembro de 2007
"Há uma corrente pedagógica que se fascina com a tecnologia e acha que calculadoras, quadros interactivos e computadores são a solução para os problemas do ensino. Um exemplo dos danos causados por essa corrente foi a promoção das calculadoras em detrimento do cálculo mental. O problema, como é óbvio, não está na tecnologia mas na maneira como ela é utilizada.
O deslumbre provinciano pela modernidade, no entanto, esquece esta verdade simples. E não querer aprender com os erros dos outros. Estudos vários (v., e.g., Educ. Studies in Math., 56, p. 119) apontam para o abuso das calculadoras como um dos factores de insucesso escolar. E, nos EUA, país que há uma década promoveu a generalização dos computadores portáteis nas escolas, assiste-se neste momento a uma marcha atrás acelerada. Vale a pena, por exemplo, ler o informativo artigo «Seeing no progress, some schools drop laptops», publicado no «New York Times» em 4/5/07 e acessível gratuitamente pela Internet. Directores de escolas, professore e pais classificam a generalização dos computadores nas salas de aula como uma «distracção para o processo educativo». Um estudo do IES (NCEE 2007-4005) não encontrou melhorias nas aprendizagens de matemática e das línguas devidas ao uso de computadores. E o grande mentor da introdução de portáteis nas escolas, Mark Warschauer, professor e autor de «Laptops and Literacy», viu-se recentemente obrigado a confessar que, «quando se trata de elevar os jovens aos patamares fundamentais, talvez os portáteis não sejam o caminho».
É bom usar computadores, mas é perigoso deslumbrarmo-nos e julgar que eles vão resolver os problemas básicos do ensino."

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Novas ilhas na costa da Islândia

A fusão do gelo do árctico está o originar pequenas ilhas que nunca tinham sido vistas.
Este facto está a lançar dúvidas sobre se as previsões das Nações Unidas em relação ao aquecimento global não poderão ser muito optimistas. “As reduções de neve e gelo estão a acontecer a uma velocidade alarmante” disse a ministra do ambiente da Noruega, num seminário que reuniu cerca de 40 políticos e cientista, em Ny Alesund, a cerca de 1200km do Pólo Norte, cujo objectivo era discutir o aquecimento global. A ONU previu, em Fevereiro de 2007, que o gelo do Árctico poderia desaparecer por volta do fim do século mas pelos vistos pode muito bem haver um Árctico sem gelo em meados deste século. O desaparecimento do gelo prejudicaria animais e populações indígenas, mas seria bom para os países que procuram jazidas de petróleo ou novas rotas marítimas comerciais.