sábado, 20 de dezembro de 2008

Vénus e Júpiter tiveram a “companhia” da Lua.



No dia 1 de Dezembro, ocorreu um acontecimento celeste invulgar que proporcionou uma visão magnífica no início da noite, na direcção do pôr do Sol (sudoeste): os planetas Vénus (em baixo) e Júpiter (em cima) aproximaram-se e tiveram a companhia da Lua (por cima de Vénus).
Vénus é o astro mais brilhante no céu (depois da Lua), porque está mais perto do Sol, e também é conhecido por “Estrela da Tarde”, por ser o primeiro astro a aparecer depois do pôr do Sol, nesta altura do ano.
Durante o dia, entre as 15h e as 17h, a Lua eclipsou Vénus quando passou à sua frente.
A última vez que o fenómeno aconteceu foi em 7 de Outubro de 1961 e só voltará a se repetir em 18 de Novembro do ano 2052.

Rocha pode absorver rapidamente grandes quantidades de dióxido de carbono



Técnicas podem multiplicar as capacidades de uma rocha, a peridotita, para absorver rapidamente vastas quantidades de dióxido de carbono, principal gás poluente responsável pelo aquecimento da Terra, revela uma investigação de geólogos norte-americanos.

O estudo, conduzido pelo Instituto da Terra da Universidade de Columbia, em Nova Iorque, demonstra que as jazidas desta rocha – que, em profundidade, reage natural e rapidamente ao contacto do dióxido de carbono – poderão ser usadas através de simples perfurações no solo, onde a rocha se concentra em grandes quantidades, ou pelo método de injecção do gás.

No contacto com dióxido de carbono, a peridotita forma minerais sólidos como o calcário e o mármore.

A rocha encontra-se à superfície ou perto da superfície do solo, sobretudo em Omã, na Península Arábica.

Segundo o geólogo Peter Kelemen, do Instituto da Terra da Universidade de Columbia, será possível “desenvolver um método para capturar e armazenar o dióxido de carbono atmosférico”, com baixos custos.

A investigação assinala que a peridotita de Omã pode absorver naturalmente entre dez mil a cem mil toneladas de dióxido de carbono por ano.

Acelerando artificialmente este processo, a rocha poderá provavelmente absorver quatro mil milhões de toneladas do gás por ano.

Anualmente, são lançadas 30 mil milhões de toneladas de dióxido de carbono para a atmosfera.

Grandes jazidas de peridotita podem encontrar-se ainda nas ilhas do Pacífico da Papua-Nova Guiné e da Nova Caledónia, assim como nas costas gregas e na ex-Jugoslávia.

Pequenos depósitos são visíveis na região Oeste dos Estados Unidos.

Fonte: Público 08.11.2008