sábado, 7 de novembro de 2009

Agricultores enriquecem



O anis-estrelado é usado há séculos na cozinha oriental mas não foi isso que o tornou precioso. É a principal matéria-prima para produzir o famoso Tamiflu. Tornou-se numa arma contra a gripe A.
O stock está à beira da ruptura e os agricultores não param.
O anos estrelado tem a forma de uma estrela de oito pontas e cresce no top+o de uma árvore da família das Magnoliáceas (a badiana) que pode atingir 10 metros de altura. As colheitas são feitas de Março a Maio. Depois o fruto fica a secar, com as sementes dentro. Até há pouco tempo, a procura era sazonal e voltada para a indústria alimentar. O resto escoava-se pelo ramo farmacêutico - a medicina tradicional chinesa recomendava o chá para aliviar os sintomas de reumatismo e as sementes para facilitar a digestão.
A substância anetol está presente na composição química desta planta. Ela é a responsável por lhe dar o aroma adocicado ("anizado") e atraente. Porém, o uso em excesso de plantas contendo o anetol é contraindicado a crianças e grávidas. A partir dessa planta, o laboratório Roche produz o oseltamivir, principal substância do antiviral Tamiflu.
A gripe A mudou tudo, a Roche comprou quase todo o resultado das colheitas. Os preços dispararam e dezenas e dezenas de agricultores enriqueceram.

Planta que temos em casa...Veneno!




Recebido por e-mail de uma emigrante na Venezuela, com carácter de urgência.


Difembaquia da variedade camila

Eu nunca usei meios como este para emitir uma mensagem urgente, porque eu tenho pensado que se deve evitar o alarmismo desnecessário. É certo que esta história e aconteceu com um parente na última semana...

Este arbusto assim bonito que nós vemos na foto, chamada difembáquia da variedade camila, que é vendido como o que é, uma planta decorativa bonita que na aparência é inofensiva, na realidade ele é um dos tóxicos mais poderosos da natureza.

O meu parente, há quatro dias, estava a tratar as plantas do seu escritório e da haste de um difembaquia como essa da foto e por um acto reflexo levou à boca durante menos de um segundo, uma parte da haste. Imediatamente sentiu que se queimava... correu para a casa de banho e ao ver a sua cara ficou aterrado por ver que estava todo inchado. A língua cresceu diversas vezes... Um amigo que estava com ele, levou-o de táxi à clínica... O trajecto, de pouco mais ou menos meia hora, pareceu-lhe eterno.. . Cada vez podia respirar menos e a dor intensa nas vias respiratórias era insuportável.

O amigo do parente teve a precaução de levar uma parte da planta à clínica. Ali atenderam-no de imediato e administraram-lhe os primeiros socorros , consistindo em aplicar-lhe medicamentos à base de corticóides para contrariar o hiperactividade brônquica e pôr-lhe oxigénio. Foi internado na Unidade de Cuidados Intensivos e os intensivistas temiam que pudesse acontecer uma paragem cardíaca. Estiveram a poucos minutos de o entubarem ele. Em todo o caso os seus órgãos respiratórios internos sofreram grave afecção... Um dos pulmões chegou a parar, a parte interior das vias aéreas superiores encheu-se de chagas, a sua boca dos aftas, e a dor era tão intensa que nem sequer ao morfina o aliviava.

Na UCI permaneceu até ontem, sábado. Os seus médicos estão assombrados de que tenha sobrevivido mais de dez minutos ao contacto com a planta venenosa...

Eu li algo sobre esta planta na Internet, e só uma página sobre plantas ornamentais indica de maneira aproximada qual é o seu nível do toxicidade, que é, na verdade, extremo...

A sua seiva que se concentra na haste e próximo do pecíolo próximo, foi usado tradicionalmente por nativos amazónicos para envenenar a extremidade de seus dardos de caça. O simples contacto da mão nos olhos após s sua manipulação, produz o cegueira temporária. Pode causar a morte de um bebé em pouco menos de dez segundos e normalmente asfixia em pouco menos de vinte minutos uma pessoa. Nunca se deve manipular sem luvas de cabedal ou de borracha e mesmo assim com extrema precaução.

informação disponível na Internet trivializa o seu potencia letal... Como é tão popular, vale a pena que a comunidade conheça as suas características naturais para que decidamos se vale a pena tê-la como ornamento, si um simples contacto casual, acidental ou provocado pode causar-nos a morte em poucos instantes.

Esta mensagem deve ser difundida a todos os contactos; a instituições . Devemos procurar salva alguma vida e de qualquer forma, advertir do perigo da sua presença no nosso quotidiano.

CARLOS GÓMEZ C.
Defensor Público