quarta-feira, 21 de julho de 2010

O vulcão da Islândia pode ter gerado mais vida no mar



A nuvem de cinzas do vulcão islandês Eyjafjöll, que parou os aeroportos europeus em Abril e Maio, pode ter gerado mais vida no mar.
Uma equipa de cientistas está a recolher informação para perceber de que forma a erupção vulcânica afectou a biologia marinha no Atlântico Norte, ao ponto de provocar o florescimento de uma enorme quantidade de algas microscópicas.
A um mês de terminar a segunda expedição na região, os investigadores detectaram "níveis elevados" de ferro nas amostras de sedimentos recolhidas do oceano.
Os investigadores pretendem certificar-se de que as partículas de ferro contidas na nuvem de cinzas vulcânicas entraram no mar e causaram o aparecimento de uma extensa mancha de minúsculos organismos, conhecidos como fitoplâncton, que têm a capacidade de fazer a fotossíntese (processam o dióxido de carbono e produzem
oxigénio).
Para o efeito, estão a recolher amostras de ferro, e de outros nutrientes, das águas e da atmosfera e a monitorizar o crescimento biológico no Atlântico Norte.
A equipa de cientistas promete divulgar "dentro de meses" os resultados da investigação.

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